Religião, orações, estudo das Escrituras, prática de bondade, perdão, generosidade. Tudo isso parece coisas que somente interessam aos outros, ou pior, aos grupos que dirigem igrejas. Coisas de pessoas sem conhecimento do que é bom na vida.

É fato que o apóstolo Tiago não dá suporte à religião como um ritual, às praticas restritivas, geradas pela idéia de homens, e afirma que a única religião pura e imaculada se dirige para duas coisas: respeito a Deus e apoio aos que são necessitados (Tg 1:27).

Mas, de qualquer forma, não estariam essas ações dirigidas para um Deus que é exigente e restritivo, que aconselha a termos uma vida limitada e só pensarmos em coisas espirituais?

Na verdade este não é o conceito correto de Deus, pois Ele é mentor de toda a liberdade, da paz e de alegria, que permanece para a eternidade, mas que começa agora e aqui (Jo 8:36; Sl 16:11; Isa 26:3).

Por essa razão buscar a Deus, muito ao contrário do que pensam e fazem propagandas alguns que se julgam muito espertos, não é se tornar quadrado, limitado, infeliz.

Buscar a Deus é encontrar a verdadeira sabedoria, aquela que nos ensina a viver e que, além dos bens materiais, nos oferece satisfação total em qualquer circunstância. Buscar a Deus é ser avançado ao limite.

“O temor do Senhor é o princípio da sabedoria, e a ciência do Santo a prudência”. (Pv 9:10).

“Ele (Deus) apanha os sábios na sua astúcia, e o conselho dos perversos se precipita”. (Jó 5:13).