Esta não é uma mensagem com destino direto, pois já perdi minha mãe – bem idosa – há vários anos. Sei que o conceito materno não traz, para algumas pessoas, lembranças agradáveis. Muitas relações entre mães e filhos se deterioram, ou se tornam superficiais, ao longo dos anos, por diversos motivos. E é por isso que às vezes escuto: “Por que não me sinto à vontade com minha mãe?” ou ainda: “Tenho filhos... mas sei que não nasci pra ser mãe.” Mas acontece que para quem tem, ou teve, uma mãe amorosa, cuja presença transmite segurança e tranquilidade, fica fácil notar a relação íntima entre celebrar o Natal e se lembrar dela, a querida – e por vezes mal-compreendida – mãe. Exatamente. O Natal é marca do nascimento do Filho de Deus e, da mesma forma, cada um de nós possui o seu natal particular, ao longo dos meses do ano. Estes natais nunca teriam lugar se nossas mães não tivessem sacrificado parte de sua vida, juventude e beleza para nos trazer ao mundo. Tanto isto é um fato que Jesus, o Verbo de Deus (João 1:1-14), se fez carne pelo poder do Espírito Santo, mas precisou de uma virgem, Maria, para que tal milagre se tornasse real (Mateus 1:18-25). O próprio Deus coloca seu amor como o mais perfeito do universo, mas usa como comparação o segundo mais intenso, que é de uma mãe por seu filho: Pode uma mulher esquecer-se do filho que ainda mama, de modo que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que esta se esquecesse, eu, todavia, não me esquecerei de ti. (Isa 49:15). Por isto quero desejar um Feliz Natal para todas as mães, a vocês que cuidaram não somente da saúde física de seus bebês, mas que os conduziram - ao longo do crescimento para as corretas orientações de Deus - e podem hoje vê-los celebrando esta data especial, em sua própria família, com seus próprios filhos, realizados e felizes. E aos filhos recomendo que prezem e honrem suas mães, embora hoje não faça mais sentido acreditar nas histórias que elas contavam sobre papai Noel e outros tantos personagens. Vejam quanto carinho: elas faziam isso não para confundi-los, mas para alegrá-los. E para aqueles que não tem um contato ideal com sua mãe, por uma razão ou por outra, digo que esta é uma boa oportunidade para o PERDÃO e para o REENCONTRO. E se, afinal, você se sente órfão – mesmo que emocionalmente –, saiba que Deus jamais o deixa sozinho. Você tem a companhia do Pai em dezembro e em todos os meses do ano. ”...O Senhor é meu ajudador, e não temerei o que me possa fazer o homem.” (Hebreus 13:6) www.pastorelcio.com Pastor Elcio
Enviado por Pastor Elcio em 20/12/2009
Alterado em 21/12/2009 |