Você já foi traído? Se não, considere-se um felizardo. Eu já, e não somente uma vez.
Muitos falam dessa experiência e lamentam que o autor da traição tenha sido seu “melhor amigo”.
Na verdade, não existe outra origem para ela. Somente aqueles em quem confiamos podem nos trair.
Atos considerados lamentáveis, como a bomba lançada pelos americanos sobre o Japão, não têm essa conotação. Era guerra.
Jesus foi crucificado pelos soldados romanos, mas eles não o traíram, mas sim seu “amigo Judas” (Lc 6:16).

A história da humanidade se encontra ponteada por atos de traição, dentro e fora do relato bíblico (Ex21:14; II Rs 9:23).
Infelizmente, a lição da história não fez o homem aprender e mudar, hoje é um tempo muito aberto a traições (II Tm 3:4).
Dinheiro, poder, glória, paixões, medo, ansiedade e desconfiança incompreensão estão levando à isso.
Nem se surpreenda se acontecer em sua vida uma traição vinda dos amigos e colegas que, de repente, mudaram seu agir.

A você, porém, devo lembrar que a “fidelidade” é exatamente o antídoto para o ato de traição.
Deus é, por natureza, fiel em tudo que diz ou que faz, e Ele desejaria que os homens também fossem fiéis. (I Cor 1:9).
Uma das mais surpreendentes revelações define, no livro dos Salmos, o perfil de quem poderá morar um dia com Deus:
“Quem habitará com Deus? Aquele que tendo jurado, mesmo que isso lhe seja prejudicial, jamais muda o que disse “.(Sl 15:4).
Esteja certo que este é um bom momento para você refletir e escolher entre a fidelidade e a traição. (Js 24:15).