Alguém, que me é muito caro, disse que eu devia dar graças a Deus por estar “no topo da pirâmide”.
Qual pirâmide? Aquela que tem na base centenas de milhões de pobres, doentes e famintos.
Concordei, plenamente, afinal estou saudável, tenho um lugar para morar, me alimento diariamente e possuo um emprego.
É bom saber que estamos incluídos entre os que podem ter coisas básicas e participar do mundo atual.
Nada do meu disponível veio fácil, mas foi resultado de trabalho e da benção divina (Sl 127:2).
Entretanto, meu pensamento não parou nesse ponto, e uma nova reflexão se fez presente.


Se eu estou no topo da pirâmide, onde estarão os bilionários que hoje florescem no mundo?
Seguramente em algum objeto voador não identificado, vários quilômetros acima da nossa pirâmide.
Não sou contra ricos, mas para estar além do material, e ser rico para com Deus, precisamos ajudar os outros (Lc 12:21).
Ser super-rico devia significar não só comandar vidas, mas ter responsabilidade social e humana.
Como isso é difícil, Jesus disse: “Mas ai de vós ricos porque já tendes a vossa consolação”. (Mt 6:24)