Se existe uma data que é consenso entre as pessoas, esta data é o Natal.

Pense comigo: até o chefe que pega no seu pé o ano inteiro vai constar da sua lista de “lembrancinhas” e presentes, por mera formalidade. Também constará da lista o cunhado chato que pede dinheiro emprestado e não paga, ou um colega que você não viu o ano inteiro, mas que é de bom tom mandar ao menos um e-mail.

Tudo em prol da polidez.

O dia 25 de dezembro rege o calendário ocidental, e faz parar atividades e trabalhos em todos os campos, ensejando a idéia de paz e harmonia, a marca de um nascimento.

A pergunta que cabe é: nascimento de quem?

Será a data de aniversário do famoso São Nicolau, vestido de vermelho e com longas barbas brancas?

De fato, estamos cada vez mais cercados de presentes, enfeites, guirlandas, luzes que piscam nas árvores de plástico fabricadas na China, um país que sequer tem tradição cristã.

O que deve ser festejado no Natal, independente da precisão de data, é o fato de Deus ter se tornado carne e nascido como um menino em Belém da Judéia (Jo 1:1-13), não para realizar boas obras, ensinar lições especiais, mas para dar Sua vida em meu lugar e em seu lugar.

Nada contra festas, boa comida, fraternidade no lar, mas estamos diante de algo maior, uma celebração que não cessa no nascimento, mas é coroada pela ressurreição Daquele que representa o único caminho para Deus: Jesus (Jo 14:6).

Festeje seu Natal com a maior alegria, presenteie, ajude até a quem não conhece, coma sua ceia com amor. Sorria, festeje!

Mas lembre-se de que a sua PAZ INTERIOR não será obtida com boas coisas terrenas. Sua paz depende Daquele que é o Príncipe da Paz.

“Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o principado está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus forte, Pai da eternidade, Príncipe da paz.” (Isa 9:6).

“Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou: não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração nem se atemorize.” (Jo 14:27)