“Melhor é uma mão cheia com descanso do que ambas as mãos cheias com trabalho e aflição de espírito.” (Ecl 4:6).

Essa frase do “pregador” chama atenção para a importância da paz interior e do efetivo descanso.

Você já deve ter dito várias vezes: “Hoje tô no osso”, “Hoje tô mortinho".

A razão, porém, pode não ter sido um exaustivo trabalho braçal, como carregar tijolos por quilômetros ou carregar pedras ladeira acima.

Tudo indica que os maiores desgastes são os DESGASTES MENTAIS, PSICOLÓGICOS, EMOCIONAIS e, de algum modo, também os físicos têm sua origem em fatores quase subliminares, aqueles tão mencionados quando se fala do stress da vida moderna.

Mas se o cansaço não esta está vinculado somente às condições físicas, isso nos leva a seguinte conclusão: não basta uma noite de sono ou um mês de férias na praia ou um jantar no melhor restaurante da cidade para que nos sintamos restaurados.

O rei Davi, quando cercado por inimigos (dentre os quais seu próprio filho) almejava ser uma pomba e poder voar para lugares ermos onde teria descanso (Sl 55:6).

A resposta para essa desejada liberdade se identifica com o desprendimento em relação ao que é somente material, e uma busca do que é eterno, que não pode ser destruído ou desgastado, e que serve de apoio seguro para nossa alma.

Tanto isso é uma realidade que Jesus convida a cada um de nós a aprender Dele e ter a descanso interior, profundo e verdadeiro.

“Vinde a mim, todos os que estais cansados.... e encontrareis descanso para vossas almas” (Mt 11: 28-29).