O arroz-com-feijão do PERDÃO
Você já pensou que certas épocas parecem impor uma mudança de cardápio? Ricos, pobres, pessoas de todo o mundo têm nas datas especias um momento para comidas completamente diferenciadas e saborosas. É o caso da festa de casamento com um bolo de três andares. É o caso dos aniversários de criança, com muito brigadeiro. Também os chocolates da Páscoa, a rabanada e o peru do Natal. Então, passada a data, volta-se para o "arroz-com-feijão", ou seja, para a rotina que envolve cada um de nós. Levando esse conceito para o campo espiritual, pode-se dizer que há certas ocasiões onde as pessoas fazem ampla propaganda de atitudes que levem à reconciliação, como é o caso de certas cerimônias religiosas ou eventos pontuais em família. O dia-a-dia, porém, parece não oferecer suporte para que levemos em consideração os ideais de amor. E por essa razão discutimos em casa, odiamos o chefe, xingamos no trânsito, reclamamos do governo, desacreditamos da humanidade. Estamos voltando, assim, à uma espécie de tediosa ação de egoísmo, onde perdão, carinho e respeito 'servem' só para dias especiais. É o momento certo de lembrarmos que Jesus, quando questionado sobre a freqüência do perdão, definiu como meta diária 70 x 7 (setenta vezes sete), o que representa algo em torno de 20 perdões a cada hora. Um procedimento praticamente contínuo. Seguindo esse ensinamento, você descobrirá o prazer de viver em paz, de restaurar relações já desgastadas por tantos rancores. Arroz-com-feijão é um bom alimento, mas por que não ter um banquete todos os dias? Pastor Elcio
Enviado por Pastor Elcio em 16/02/2008
Alterado em 05/08/2008 |